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Objetivo: Analisar a relação dos fatores psicológicos e qualidade de vida em estudantes universitários com dor cervical pós pandemia da COVID-19. Método: Participaram 49 discentes, com idade a partir de 18 anos, independente do sexo, regularmente matriculados na universidade. Os dados foram coletados por meio de questionários elaborados pelos pesquisadores e por instrumentos validados para avaliar qualidade de vida através do SF-36 e ansiedade e depressão por meio do HADS (Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar). Os dados foram analisados pelo programa SPSS 23.0 usando o teste de Levene para analisar associação entre as variáveis. Adotou-se nível de significância de 5%. Resultados: A queixa de dor de cervical esteve presente em 75% da amostra (n=36), sendo mais predominante no sexo feminino (70,8% n=34) com média de idade 23,65 (± 4,15). Constatou-se na avaliação da qualidade de vida, mensurado pelo SF-36 menores pontuações nos domínios dor (43,56 ± 20,37), vitalidade (49,38 ± 18,78) e limitação dos aspectos emocionais (47,87 ± 39,42). Nos aspectos psicológicos avaliados pelo HADS, 62,5% dos participantes (n=30) são considerados ansiosos e 27,1% (n=13) são depressivos Conclusão: Encontrou-se uma prevalência alta de estudantes com dor cervical, sendo evidenciado mais em mulheres. Além disso, foi possível observar a influência dos fatores psicológicos, com predominância dos sintomas ansiosos na qualidade de vida, obtendo uma média baixa nos domínios físicos e mentais. |