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Neste artigo, procura-se discutir o papel do telejornalismo brasileiro no enfrentamento da cultura do encarceramento em massa no Brasil. A partir da definição crítica de Lefebvre (1991) sobre o cotidiano, o trabalho observa na junção entre a dimensão socializadora da TV em Martín-Barbero (1997) e a função de esclarecimento do jornalismo discutida por Moretzshon (2007), uma alternativa capaz de sensibilizar e mobilizar mudanças a partir de reportagens comprometidas com esses conceitos, apontando, em especial, as dinâmicas da cultura do aprisionamento, que segundo Borges (2010) relacionam-se diretamente com o racismo e a criminalização das relações. |