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Objetivo: Traçar o perfil de idosas ativas com incontinência urinária (IU) participantes de um programa de atividade física segundo características sociodemográficas, condições de saúde, hábitos de vida e condições associadas à perda urinária. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, não probabilístico, composto por 59 idosas ativas. Foi considerada incontinente a idosa cujo escore foi ≥ 3 segundo o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF). Realizou-se análise descritiva pelo cálculo das frequências absoluta e relativa. Resultados: Idade predominante entre 70 e 79 anos (44,1%), viúvas (32,2%), brancas (59,3%), ensino médio completo (40,6%) e morando sozinhas (52,5%). A maior parcela nunca fumou (64,4%) ou bebeu (47,5%), não sofreu queda no último ano (64,4%), era hipertensa (55,9%), teve entre um e três partos (71,2%), tinha sobrepeso (42,4%) e não usava protetor íntimo (67,8%). Foi mais frequente a IU de urgência (50,9%), perdas em pequenas quantidades (54,3%), frequência ≤ 1 vez por semana (42,6%), queixa de noctúria (81,4%) e tempo de IU entre 1 e 4 anos (64,4%). Conclusão: O estudo possibilitou traçar o perfil de idosas ativas com IU que, neste estudo, assemelha-se aos encontrados na literatura. Salienta-se a importância da atuação multiprofissional na busca por ações preventivas e tratamentos especializados, visando manter e/ou melhorar a qualidade de vida de idosos incontinentes. |