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A toxina botulínica tipo A (BTX-A) tem sido utilizada como uma das opções de tratamento para controlar a sialorreia, entretanto ainda não se conhece seus efeitos sistêmicos após tratamento crônico. Sendo assim, objetivou-se avaliar alterações histopatológicas do parênquima hepático e renal de ratas tratadas cronicamente com injeção de toxina botulínica tipo A no complexo submandibular-sublingual. Foram utilizadas 21 ratas Wistar adultas, distribuídas em três grupos com 7 animais cada: controle; grupos BTX-12 e BTX-35, que receberam 3 aplicações intercaladas de BTX-A. O grupo BTX-12 e BTX-35 foram analisados aos 12 e 35 dias após o tratamento, respectivamente. Foram realizadas as análises histopatológicas e histomorfométricas do fígado e do rim de todos os animais dos grupos. No fígado foi observado alterações histopatológicas caracterizadas por hipertrofia de hepatócitos, picnose, degeneração centrolobular e infiltrado linfo-histiocitário, neutrofílico e nos rins foi observado diminuição do espaço capsular, glomerulopatias e degenerações nos néfrons e túbulos contorcidos. A histomorfometria revelou redução no tamanho dos núcleos dos hepatócitos e também do glomérulo renal. Sendo assim, pode-se sugerir que a toxina botulínica tipo A administrada em ratas para o tratamento da sialorreia tem potencial hepatotóxico e nefrotóxico. |