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Os avanços da ciência trouxeram muitas contribuições para o desenvolvimento humano. As vacinas são um dos melhores exemplos disso, funcionando como uma ferramenta capaz de prevenir doenças infecciosas. Objetivo: analisar os princípios da bioética frente a oferta de vacinação para a população. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada por meio de levantamento de estudos publicados em bases de dados da Biblioteca Eletrônica de Ciências Online (ScIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn), no período de 2016 a 2022. Resultados. Os diferentes autores discorreram sobre a relação da oferta da vacinação em massa e a bioética, evidenciando-se que essa prática pode levar a não observância de princípios bioéticos, uma vez que o bem comum que é o fato da oferta de imunização para todos, pode ser entendido como respeito ao princípio da justiça, mais que pode interferir diretamente no princípio da autonomia do indivíduo uma vez que a vacinação compulsória é defendida amparada no princípio de que no âmbito da saúde coletiva a proteção da população deve prevalecer sobre a autonomia do indíviduo. No entanto, para isso a vacina precisa ter sua eficácia comprovada, afim de respeitar o princípio da beneficência e não maleficência no ato da sua aplicação. Conclusão: Uma das formas de se garantir o respeito aos principios bioéticos frente a vacinação, é optar pelo caminho da educação em saúde da população para que ela possa entender a importância e fazer suas próprias escolhas, respeitando assim o princípio bioético da autonomia. |
