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Este texto busca pensar as produções culturais do cotidiano como práticas de significação de sujeitos trans-parentes (praticantes de imagens e sons nas margens), em processos de negociação com modos de (in)visibilidade a partir dos discursos da mídia. Interessa-nos as narrativas midiáticas a respeito do (des)aparecimento desses corpos precários e vulneráveis, mas também alianças possíveis (como pensadas por Judith Butler) a partir dos materiais da mídia. Se, como disse Susan Sontag, as imagens provocam, ao mesmo tempo, efeitos de engajamento e distanciamento, nossa aposta metodológica se faz através de uma interpretação dos efeitos dos acontecimentos que impedem a expansão de gestos travestis nas mídias e nossa aposta política se concentra no desejo e na implicação em contar outras histórias sobre esses gestos. |