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Este trabalho buscou descrever a taxa de mortalidade hospitalar por insuficiência cardíaca (IC) no estado de Minas Gerais, de 2010 a 2019. Trata-se de estudo descritivo de cunho epidemiológico com base em informações coletadas no DATASUS. A mortalidade hospitalar por IC foi avaliada quanto à faixa etária, sexo e raça. O número de internações e de óbitos diminuiu, porém em proporções diferentes, de modo que a taxa de mortalidade anual foi maior ao fim do período. Os índices por faixa etária diminuíram em indivíduos de até 39 anos, com exceção do grupo entre 5-9 anos, no qual houve aumento significativo (22,07%). A partir de 40 anos, os índices apresentaram elevação, mais importante acima dos 70 anos. Os números são discretamente maiores na população feminina quando comparada à masculina (0,19%). As populações branca, amarela e indígena possuem maiores índices quando comparadas à parda e à preta. Observou-se, portanto, uma tendência de aumento da mortalidade hospitalar por IC em Minas Gerais a partir da quarta década de vida, além de disparidade entre as raças, sendo necessários estudos mais aprofundados para julgar fatores possivelmente associados. Conclui-se que a IC ainda é uma patologia complexa, de alta letalidade, sendo fundamental seu diagnóstico e manejo precoces. |