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O objetivo do trabalho foi avaliar a AGA como marcador de resposta inflamatória em pacientes com tuberculose (TB) durante o tratamento anti-TB e sua associação com parâmetros clínicos e radiológicos da doença. Para tanto, foram avaliados pacientes com TB (n=35), conforme o tempo de tratamento anti-TB: T1 (1 e 2 meses de tratamento) (n=16); T2 (3 e 4 meses de tratamento) (n=10); T3 (5 e 6 meses de tratamento) (n=11). Para avaliar o potencial da AGA como marcador, a PCR foi dosada como parâmetro de comparação, dosadas pela técnica de turbidimetria. Os dados clínicos e radiológicos forma obtidos dos prontuários. A avaliação da AGA apresentou a média de valores dentro da faixa de referência. O grupo T1 apresentou níveis significativamente mais elevados, quando comparados com pacientes do grupo T2 (p=0,006), sem diferença em relação ao grupo T3. Também não houve diferença entre os grupos T2 e T3. Os níveis de PCR em T1 foram bem acima do valor de referência, fato não observado nos outros tempos de tratamento antituberculose (T2 e T3). Houve diferença entre T1 e T2 (p=0,01), sem nenhuma outra associação significativa demonstrada. Foi observada correlação positiva entre a PCR e a AGA em T1 (ρ=0,8653), T2 (ρ=0,6691) e T3 (ρ=0,9282). Não houve associação entre os parâmetros clínico e radiológicos e os valores de AGA e PCR. Concluímos que a AGA é um bom marcador de monitoramento do prognóstico de evolução conforme o tempo de tratamento antituberculose, podendo ser utilizado na rotina dos pacientes com TB. |