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A proposta deste artigo é refletir sobre a representação da imagem de São Gonçalo do Amarante na peça O prodígio de Amarante, de Antônio José da Silva, também conhecido como o Judeu. Para isso serão levados em conta, principalmente, os estudos de Carlo Ginzburg sobre o conceito de representação, presentes na obra Olhos de madeira: nove reflexões sobre a distância, mais precisamente no ensaio intitulado Representação: a palavra, a ideia, a coisa. Além disso, a fundamentação teórica deste estudo compreenderá os estudos de Karen Armstrong referentes às questões do mito e de Jerusalém, de Mircea Eliade sobre o sagrado e de Carl Gustav Jung e suas contribuições no que diz respeito aos arquétipos e ao inconsciente coletivo. |
