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A hanseníase e uma doença crônica, granulomatosa, de evolução lenta causada pelo Mycobacterium leprae, que afeta pele e sistema nervoso periférico gerando incapacidades físicas. Apesar do uso da multidroga terapia, o número de novos casos ainda se mantém constante em muitos países. A possibilidade da eliminação global da hanseníase tem sido discutida pela OMS e por vários autores, desta forma, o presente trabalho tem como objetivo apresentar os desafios a ainda serem superados em relação ao seu diagnóstico e ao tratamento para que essa meta seja alcançada. Para isto, foram realizadas buscas de arquivos nas bases de dados SCOPUS, PUBMED, SCIELO, Google Acadêmico. Uma vez que o diagnóstico da hanseníase é baseado em alguns sinais clínicos, muitos profissionais têm dificuldade em reconhecer os achados sugestivos da doença. Um dos problemas serem contornados é a ausência de um exame que apresente especificidade e sensibilidade elevada para todas as formas clínicas. O desenvolvimento de um método rápido, sensível e não invasivo mostra-se de grande importância para o diagnóstico definitivo. O diagnóstico precoce é um fator crucial para o controle da doença e que pode prevenir o aparecimento de incapacidades. O tratamento da hanseníase, sua adesão e sua conclusão são essenciais, no entanto, a quantidade de pessoas que aderem a medicação tem sido inconstante. Além disso, a resistência do M. leprae aos fármacos atualmente existentes também se mostra como um obstáculo a ser superado. Dessa forma, muitos são os entraves que permanecem a serem superados para que hanseníase possa ser erradicada no mundo. |
