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Dentre as inúmeras espécies da flora nativa brasileira, encontra-se a Ilex paraguariensis, conhecida popularmente como erva-mate. Estudos atribuem diversas atividades biológicas para essa espécie. O trabalho teve por objetivo avaliar a atividade antifúngica e antibacteriana do óleo volátil, extrato das folhas e dos ramos da I. paraguariensis. O material vegetal foi coletado na URI (28°16’41.4”S 54°16’13.0”W) em Santo Ângelo – RS/Brasil, sendo moído e filtrado e o óleo volátil obtido por hidrodestilação. A atividade antimicrobiana foi avaliada empregando a técnica de difusão em meio sólido Brain heart infusion (BHI). As bactérias utilizadas foram Corynebacterium fimi, Listeria monocytogenes, Bacillus cereus, Staphylococcus aureus, Salmonella enteritidis e Escherichia coli. Para a atividade antifúngica, foi empregado o método de difusão em meio sólido ágar Patato dextrose (PDA), e os fungos utilizados foram Aspergillus phoenicis isolado, Aspergillus niger, Fusarium sp. e Fusarium sp. isolado clínico. As alíquotas empregadas foram as mesmas, tanto para as bactérias quanto para os fungos, de 25 e 50 µL nas concentrações de 50 e 100 mg/mL do óleo e extratos. Os resultados obtidos, quando comparados aos resultados de inibição do antifúngico comercial Fox®, usados como padrão comparativo, comprovaram a acentuada atividade antimicrobiana apresentada pelo óleo de I. paraguariensis. Entre os diferentes extratos testados, o de folhas apresentou melhor resultado para atividade antimicrobiana, com a concentração de 100 mg/mL do óleo. O óleo volátil de I. paraguariensis, por apresentar halos de inibição superiores a 10 mm, indica uma boa atividade antimicrobiana. |