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A partir da ampliação do conceito de patrimônio ocorrido a parir da segunda metade do século XX, o presente artigo pretende investigar quando e como os cemitérios foram incluídos no rol de bens culturais passiveis de patrimonialização. Para tanto, recorremos à História da cultura Material como norteador teórico-metodológico e às Cartas Patrimoniais como suporte documental para a presente análise. O Cemitério Santana na cidade de Goiânia (GO) é o lócus escolhido para abordarmos aspectos inerentes às perspectivas que foram salutares para a entrada dos cemitérios na lista do patrimônio histórico cultural – sobretudo a memória e a estética. Do ponto de vista da análise estética, buscamos nos postulados dos filósofos Longino, Edmund Burke e Immanuel Kant a ideia de sublime aplicada na interpretação da arte tumular do referido cemitério. |