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Entre os diversos serviços ambientais, destaca-se a provisão de água, líquido insubstituível e essencial para a existência de vida, e ligada ao desenvolvimento de todas as atividades humanas, todavia é um bem escasso e deve ser tratada como um bem econômico. O objetivo do estudo foi avaliar quanto os produtores/moradores estão dispostos a pagar pela recuperação/manutenção do Córrego Palmital de Tangará da Serra – MT. Para avaliar a Disposição a Pagar (DAP) utilizou-se o Método de Valoração Contingente (MVC), através da cartela de pagamento. Os instrumentos de coleta foram formulários semiestruturados, contendo perguntas abertas, fechadas e mistas, aplicados a 26 proprietários/responsáveis por 29 propriedades no entorno do Córrego, bem como observações in loco nas unidades. A coleta de dados ocorreu nos meses de abril e maio de 2018. Os resultados constataram que a utilização dos serviços hídricos do Córrego Palmital é intensa, todavia, sua preservação é insatisfatória e sofre com as más condições das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) e com o acesso do gado diretamente. Houve unanimidade no que diz respeito à contribuição do Córrego Palmital para a qualidade de vida das pessoas. Já a DAP foi de 84,62%, a faixa de valor de destaque foi de R$ 8 a R$ 10, e com a análise de regressão linear verificou-se que a DAP é pouco influenciada pelo perfil socioeconômico dos pesquisados e das propriedades. |