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O objetivo dessa pesquisa é descrever compreensivamente os modos de ser resistente do jovem Mauro que é o protagonista do filme “O ano em que meus pais saíram de férias” e trata do período em que o Brasil viveu a ditadura militar (1964-1985), focando no ano de 1970. Adotou-se como perspectiva metodológica a fenomenologia, tendo como referência o envolvimento existencial e o distanciamento reflexivo (FORGHIERI, 2012) com o filme, transcrição das falas e descrição das nossas compreensões. Mauro, diante dos outros, como ser-no-mundo, acaba agindo, na sua infância, contra o estabelecido, produzindo um modo de resistência diante de um estado que controla e limita as liberdades individuais, além de conviver com a distância do pai e da mãe e também com a morte de seu avô. |