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Este trabalho desenvolveu-se através dos resultados das análises petrográficas, químicas e litogeoquímicas do testemunho do poço 1UN30, perfurado na Bacia do Parnaíba. A petrografia aponta: a rocha ígnea como de textura glomeroporfirítica e mineralogia essencial de plagioclásio e piroxênio, com olivina e minerais opacos acessórios; o arenito como quartzo arenito a subarcóseo com arcabouço de quartzo, K-feldspato e minerais opacos, e interstícios preenchidos por tremolita e argilominerais. A rocha ígnea, pela litogeoquímica, é um basalto toleítico intraplaca. Análises em MEV no arenito apontaram os argilominerais como do grupo ilita-esmectita e identificaram minerais do grupo da clorita. Pelas texturas e química dos grãos, identifica-se duas fases de formação de plagioclásio. Uma mais cálcica ocorre como núcleos corroídos, zonados e de textura peneira grossa. A outra consiste nas bordas dos núcleos corroídos ou em cristais isolados, zonados e com textura peneira fina. Conclui-se que a rocha foi formada por quatro eventos evolutivos: primeira fase de cristalização; descompressão rápida, durante a ascensão da câmera magmática; mistura com magma mais quente, rico em cálcio; e segunda fase de cristalização. A interação com o magma formou tremolita e argilominerais no arenito encaixante, com preservação do aspecto sedimentar prévio, em um processo denominado diagênese de contato. |