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Introdução: As doenças cardiovasculares respondem por milhões de mortes anualmente, e seu tratamento inclui procedimentos cirúrgicos que, apesar dos avanços, ainda ensejam riscos. A pandemia do Covid-19 além de aumentar a taxa de mortalidade global, levou a adaptações em protocolos assistenciais. Objetivo: Identificar os desfechos de pacientes submetidos a cirurgia cardíaca em um hospital de ensino e o impacto da pandemia do Covid-19. Métodos: Realizada coleta retrospectiva dos dados de 276 pacientes submetidos a cirurgias cardíacas no Hospital Universitário da UFPI, de jan/2020 a dez/2021. Resultados: Tempos de internação médios foram: 29,17 dias em enfermaria e 6,36 dias em UTI. Houve 14,1% de óbito, a maioria, durante o pós-operatório (87,2%). Houve associação entre idade e tempo de internação. A associação entre infecção por SARS-Cov 2 e mortalidade/ incidência de complicações não apresentou relevância estatística. Conclusão: A taxa de mortalidade pós-cirúrgica é maior que em grandes centros, assim como o tempo de internação hospitalar e em UTI. A pandemia não reduziu o número de cirurgias realizadas e não mostrou impacto no aumento de mortalidade ou complicações. |