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Objetivos: a pesquisa realizou estudo descritivo, prospectivo, analisando a distribuição das indicações dos partos cesáreos no HSL, segundo o sistema da Classificação de Robson. Métodos: coletados dados de prontuários médicos (gestantes e parturientes de termo e pré-termo) cesariadas, resolução da gestação durante o período de estudo. Resultados: a proporção total de partos cesáreas foi 33,67%, abaixo da média do Brasil (55,6%), superando os níveis preconizados pela OMS (15%), e mundial (21,1%). Cerca de 15,30% dos partos cesáreos realizaram-se em pacientes com trabalho de parto espontâneo, feto único, de termo, cefálico, em nulíparas e multíparas sem cesáreas prévias: grupos 1 (11,20%) e 3 (4,10%). Viram-se nulíparas (grupo 2) e multíparas (grupo 4): feto único, de termo, cefálico, sem cesáreas prévias, com trabalho de parto induzido ou realizada cesárea antes do início do parto: 21,86% e 4, 92% respectivamente. Houve maior número de multíparas com cesárea (s) prévia (s), gestação de termo, feto único, cefálico (grupo 5): 41,80%. Operaram-se: feto único, pélvico, de termo, nulíparas (grupo 6: 3,01%) e multíparas (grupo 7: 5,46%); córmico ou oblíquo (grupo 9: 1,09%) e pré-termo (grupo 10: 6,56%). Conclusão: os grupos da classificação de Robson constituíram ferramenta de grande utilidade, analisando de forma individualizada, conjunta, as proporções de partos cesáreas nesta instituição. Sugerem-se que para ocorrerem menores proporções de intervenções cirúrgicas, que nos grupos 1 e 3 utilizem analgesias intrapartos e alívios nos períodos expulsivos; os grupos 2 e 4 requerem seletividade em induções aos partos, além de indicações precisas de cesáreas em gravidez de termo. |