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Introdução: O rim em ferradura é uma doença congênita que consiste em uma má formação que geralmente ocorre entre os polos inferiores dos rins, os quais se fundem anormalmente durante o desenvolvimento embrionário, ocasionando problemas à medida que os rins ascendem da pélvis. As complicações geradas pela enfermidade podem ser devido a anomalias de suprimento vascular, posição e rotação renal. Objetivo: Analisar os aspectos embriológicos que afetam uma normal formação renal, resultando no fenômeno de fusão dos rins levando a formação do rim em ferradura e suas principais características. Material e métodos: A metodologia consistiu em uma revisão literária de artigos escritos em inglês e português publicados na base de dados “Pubmed” e “SciElo” no período entre 2013 e 2022. Resultados: Com base nos artigos apurados, foram expostos como essa anomalia de fusão congênita é a mais frequente do trato urinário, ocorrendo entre a quarta e a sexta semana do desenvolvimento fetal. Entre as teorias relacionadas à embriogênese que levam a essa má formação, uma refere-se ao momento em que os rins estão na pelve e, bem próximos um ao outro, se fundem, formando um rim em ferradura com istmo fibroso, o qual bloqueia a passagem dos rins na altura da artéria mesentérica inferior impedindo que os rins ascendam até a vértebra lombar. Outra diz respeito ao fenômeno em pauta ocorrer devido à migração anormal de células nefrogênicas posteriores, as quais são responsáveis pela formação de um istmo parenquimatoso. Ainda, ressalta-se uma maior incidência no caso de aneuploidias cromossômicas como a Síndrome de Turner, de Edwards, as Trissomias do 13, 18 e 21. Conclusão: A partir dessa verificação literária, observou-se a multicausalidade dessa má formação renal, a qual é responsável por um amplo espectro de condições urológicas congênitas, com ênfase na embrionária. |
