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O gênero Passiflora possui ampla distribuição e variedade genética passíveis de uso em programas de melhoramento e conservação. Porém, poucas espécies foram exploradas a nível genético e molecular. Devido à falta de conhecimento dessa natureza, sobretudo para espécies silvestres, objetivou-se avaliar a diversidade e estrutura genética em espécies comerciais e silvestres do gênero Passiflora. O estudo consistiu na análise do perfil de amplificação de 17 combinações de iniciadores RGA em 178 acessos (sendo, 79 espécies representadas por 166 plantas e 12 variedades – EMBRAPA BRS). Para análise dos dados, os produtos de amplificação foram submetidos à eletroforese em gel de agarose e posterior construção de tabela de dados binária (presença e ausência de amplificações). Os dados foram submetidos à análises de variância molecular, componente principal e Bayesiana. Os resultados, considerando apenas o polimorfismo entre as espécies e variedades (critério I, adotado neste estudo) apresentaram sete combinações de iniciadores RGA com números relevantes da presença de locos. Ao considerar todos os acessos (critério II, adotado neste estudo), as 17 combinações de RGA resultaram em 100% de marcas polimórficas. A análise Bayesiana indicou duas possibilidades de estruturação, sendo k=2 a estruturação mais provável e, K=5 uma subestruturação alternativa, menos provável. Na análise de variância molecular verificou-se maior diversidade entre os subgêneros e variedades, indicando baixa estruturação genética entre os acessos. Já a Análise de coordenada principal, mostrou ampla distribuição dos acessos representativo das espécies e maior estruturação entre estes acessos e as variedades. Os 17 iniciadores RGA foram eficientes para caracterizações genéticas de Passiflora spp. |
