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Introdução: A Síndrome de Down causa alterações fisiológicas e cognitivas, associam-se dificuldades de saúde e sociais para a mãe e a família. O (a) enfermeiro(a) da Estratégia de Saúde da Família (ESF) tem o papel de intervir em necessidades da criança com SD e ajudar na superação de problemas maternos e infantis. Os objetivos deste estudo foram conhecer a assistência de enfermagem no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança com SD na ESF segundo a visão das mães, e conhecer a percepção dessas mulheres sobre ter um filho com SD. Metodologia: trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa, a coleta de dados ocorreu entre os meses de outubro a novembro a partir de uma entrevista semiestruturada. Incluiu-se mães de crianças com SD cadastradas na APAE- Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Caicó, Rio Grande do Norte. Excluiu-se mães desvinculadas desta instituição. Resultados e discussão: a percepção das genitoras sobre ter um filho com SD difere e envolve sentimentos de medo e aceitação desde o conhecimento do diagnóstico nos primeiros dias de vida do infante, relaciona-se a aquisição de aprendizados de vida. Direitos fundamentais frequentemente falham no serviço público, como atenção multiprofissional especializada, atendimento prioritário e emissão de exames em tempo oportuno. Embora tais falhas, o apoio fornecido pelo(a) enfermeiro(a) contribui para o cuidado satisfatório. Conclusão: O amor das mães para com seus filhos produz zelo e resiliência. A educação continuada e permanente dos profissionais de saúde faz a diferença na vida dos usuários, é uma ferramenta para vencimento de fragilidades e alcance do atendimento integral, universal e da equidade. |