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O presente trabalho surge a partir das provocações advindas do atual contexto educacional brasileiro, que é fortemente marcado pelo passado escravocrata, não tão distante do imaginário social atual. O intuito é responder a seguinte problemática: De que forma o não-reconhecimento da disciplina de ensino religioso enquanto campo de produção de conhecimento, mantém o controle do poder/saber escolar nas mãos de uma branquitude racista eurocentrada e LGBTfóbica? Utilizamos de material bibliográfico e da pesquisa dedutiva para chegar ao objetivo geral de compreender como esta disciplina, partindo do seu não reconhecimento como disciplina fundamental para a formação do sujeito, auxilia no processo de manter a branquitude como detentora da colonialidade de poder/saber dentro das instituições escolares e como objetivos específicos: a) Analisar a legislação e projetos que regulamentam a disciplina de Ensino Religioso; b) relacionar a colonialidade de poder/saber ao processo educacional atual dentro das aulas de Ensino Religioso e; c) pensar em estratégias outras na construção do plano de ensino, que levem em consideração as contribuições do Movimento Negro para que a disciplina de Ensino Religioso se construa de maneira plural, respeitando as diversas religiosidades africanas. |