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O objetivo deste artigo é estabelecer um possível diálogo entre a perspectiva de tecnologias de gênero, proposição do campo teórico feminista, e o sistema midiático. O cruzamento desses campos visa construir um referencial teórico e metodológico para uma análise sobre os argumentos que circulam nos media relativos à participação das mulheres nos mercados de drogas ilícitas no Brasil. A questão que se coloca é a relação entre as recorrentes representações publicizadas, de forma específica nos enquadramentos jornalísticos, e a constituição de um sujeito político: “a mulher no tráfico”. Para tanto, a discussão faz referências a uma análise inicial sobre a cobertura jornalística da capital mineira na primeira década dos anos de 2000. |