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As vulnerabilidades inerentes ao processo de envelhecimento tornam os cidadãos longevos grupo de risco no contágio ao SARS-CoV-2. O sistema imunológico sofre com o envelhecer, a denominada imunossenescência, em que ocorre redução na capacidade de resposta a infecções, promovendo o aumento de contaminação e gravidade de doenças infectocontagiosas(1). Assim, muitas são as incertezas acerca desse contexto pandêmico para a população idosa, por apresentar maior vulnerabilidade às formas graves da doença e maior risco de morrer, em especial idosos frágeis, portadores de comorbidades e residentes de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs)(2). Contudo, são observados significativos impactos que a COVID-19 tem provocado na saúde e qualidade de vida do idoso. Prejuízos ocasionados pelo isolamento social sobre a saúde mental, fatores socioeconômicos como redução da renda e a evidência do ageísmo. Entretanto, as consequências orgânicas causadas nos idosos, no chamado pós COVID, tem demandado uma nova configuração de cuidado para essa parcela populacional. [...] |