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Objetivo: Revisar na literatura a respeito das vulnerabilidades enfrentadas pela enfermagem durante a notificação de violência interpessoal, no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). Revisão bibliográfica: Dados apontam que a violência urbana no Brasil teve um aumento significativo nos últimos anos, entretanto o número de notificações de violência não corresponde à realidade das regiões brasileiras. A subnotificação de casos de violência na APS se apresenta como um reflexo da insegurança no país, dificultando o enfrentamento da mesma. O enfermeiro aparece como o trabalhador que mais sofre violência relacionada ao seu local de exercício e é o que passa mais tempo em interação com o paciente e acompanhante. A partir disto, a maioria dos textos analisados relata que a falta de segurança e a vulnerabilidade dos enfermeiros são geradores significativos de subnotificação. Considerações finais: Referente às medidas de enfrentamento à inseguridade dos enfermeiros na APS apresentadas nos textos, a mesma violência que acomete a população, acomete também os trabalhadores, e por conta disso, torna-se um obstáculo para notificações de violência. |