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A busca por alimentos livres de substâncias químicas fez com que a agricultura orgânica atingisse patamares mundiais, dessa forma, novas tecnologias e métodos que possibilitem a inovação da agricultura orgânica e sustentável, são amplamente estudados. Buscando diversificar os biofertilizantes alternativos nas hortícolas em detrimento ao uso desenfreado de adubos industriais, essa pesquisa teve como objetivo avaliar doses percentuais de biofertilizante de esterco bovino na cultura da rúcula Eruca sativa Miller cv. Folha Larga. A pesquisa foi realizada no período de maio a junho de 2019 em casa de vegetação, localizada na área experimental da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE). Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos referem-se as concentrações do biofertilizante 0%, 5%, 10%, 15% e 20%.L-1, aplicados em dose única, sendo a dose 0% considerada a testemunha negativa aplicada com H2O destilada, também foram quantificados o pH e o teor de sólidos do biofertilizante utilizado. Os parâmetros avaliados foram: número de folhas (NF), comprimento da raiz (CR) e altura da planta (AP). O teste de Tukey a 5% de probabilidade, foi adotado para comparar as variâncias de populações normais independentes. O teor de sólidos encontrados estavam próximo de 0, estando dentro dos valores recomendados, o biofertilizante utilizado tinha pH de 7,2. Quanto as concentrações a de 20% foi o que apresentou menor quantitativo de NF, CR e AP, já a dose de 5% apresentou os melhores resultados para tais parâmetros, porém sem diferença estatística em relação as doses de 10% e 15%. Constata-se que a dose de 5% é a mais recomendada nas presentes condições para o plantio da cultivar. Devido ao crescimento potencial e econômico da rúcula no mercado de hortaliças, conclui-se que novas pesquisas com adubos não industriais devem ser realizadas com intuito de ofertar alternativas viáveis de biofertilizantes para uso em cultivo orgânico. |