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O presente trabalho teve como objetivo conhecer as motivações que tornam as redes sociais digitais, potencializadas pelos dispositivos de conexão permanente, cada vez mais atrativas e as possibilidades de tornar-se uma interface que privilegie uma educação bilíngue de surdos, na perspectiva da pedagogia surda. O artigo é a continuação do trabalho “As redes sociais digitais e a educação bilíngue: a emergência das ‘bolhas’ e ‘espumas’ surdas” acrescendo a questão da mobilidade, da ubiquidade e de dados coletados com 10 acadêmicos surdos do Curso de Letras-Libras da Universidade Federal de Sergipe através de questionários com questões abertas e fechadas. Os informantes deveriam dissertar sobre quais as redes sociais que utilizavam, quanto tempo usufruíam delas e qual a percepção das utilidades das informações disponibilizadas nesses espaços. Percebeu-se que, os estudantes surdos participam ativamente das redes sociais digitais impulsionados pela necessidade de agregar-se, de interagir e informar-se; apresentando-se, portanto, como ambientes que privilegiam as narrativas viso-culturais surdas em que a liberdade de emissão, a convergência midiática, as hipersintaxes híbridas, e a mobilidade podem fortalecer o empoderamento do “ser” surdo e contribuir para consolidar a Pedagogia Surda no ciberespaço. |
