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Introdução: a norma RDC nº 330 estabelece o uso de câmara escura portátil para o processamento de radiografias intrabucais, desde que seja confeccionada em material opaco e que tenha cronômetro e termômetro para a realização de processamento radiográfico pelo método temperatura x tempo. O objetivo desse estudo foi avaliar a filtração da luz em câmaras portáteis com visor e sem visor e sua influência no velamento dos filmes radiográficos periapicais. Metodologia: Este estudo experimental testou quatro câmaras escuras portáteis das marcas, NMartins.e Essence Dental VH com visor, Manoel PG toda de acrílico vermelho e uma sem visor da Delta Del Grandi. Para controle foi utilizado um quarto totalmente escuro. Os filmes periapicais utilizados foram do grupo E (Carestream e AGFA) e processados com soluções reveladora e fixadora por três minutos no revelador, 20 segundos no banho intermediário (água), seis minutos no fixador e 10 minutos no banho final. Após secas, as radiografias foram digitalizadas. Foi realizada a medida do pixel correspondente a densidade óptica da área mais escura, obtendo-se um valor entre 0 (preto) a 255 (branco) em um computador com 8bits. Resultado: Nas câmaras escuras ManoelPG e NMartins, a imagem da moeda foi visível, demonstrando velamento por luz em ambos os filmes. Na câmara escura portátil EssenceVH o velamento foi total, não sendo possível visualizar o contraste da imagem da moeda, nem mensurar a densidade. Conclusão: A câmara escura sem visor mostrou-se adequada para o processamento radiográfico, entretanto, as com visor ou totalmente acrílica não filtraram adequadamente a luz causando velamento. |