Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo em pacientes obstétricas: Uma revisão

Autor: Gustavo Soares Gomes Barros Fonseca, Isabella Magalhães Assub, Felipe Ramos Caldeira, Laura Felipe Meinertz, Camila Angelo Vidal de Figueiredo, Kevin Waquim Pessoa Carvalho, Andressa Barros de Sousa Nascimento, Maria Eduarda Ibrahim Rocha Guimarães, Bárbara Guerra Barbalho, Bruna Portela Andrade Cardoso, Julyanna Assunção Silva Monteiro, Katiane Gomes de Melo Veras, Clovis Matheus Valério da Silva Nascimento, Luiza Moreira Cunha, Nicole Moreira Cunha, Maria Fernanda de Lima Britto, Myrela Murad Sampaio, Natália Murad Schmitt, Ana Valéria Brandão de Sá Costa, Cleison de Souza Avelar, Nelson Lopes Aragão Filho, Victor Henrique Martins Santos
Rok vydání: 2022
Zdroj: E-Acadêmica. 3:e6932239
ISSN: 2675-8539
DOI: 10.52076/eacad-v3i2.239
Popis: A Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAAF), ou Doença de Hughes, é uma doença sistêmica autoimune caracterizada pela presença de anticorpos antifosfolípides (aPL), como anticorpos anticardiolipina (aCL), anticorpos anti-β2-glicoproteína 1 (β2GPI) e anticoagulante lúpico (LA). Manifestações cardíacas, hematológicas, obstétricas, nefrológicas e neurológicas fazem parte do quadro clínico da patologia. Pacientes obstétricas portadoras de SAAF são propensas a desenvolverem abortos espontâneos, morte fetal ou parto prematuro devido à restrição de crescimento intrauterino (RCIU), toxemia pré-eclâmpsia (TPE), eclâmpsia e outras consequências da insuficiência placentária. Nesse sentido, as gestantes necessitam de terapia medicamentosa a fim de evitar tais complicações na gestação. Portanto, o objetivo do estudo é discorrer sobre a síndrome do anticorpo antifosfolipídeo em pacientes obstétricas. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, que utilizou as plataformas PubMed, SciELO e Cochrane Library como bases de dados para a seleção dos artigos científicos, na língua inglesa. De acordo com as literaturas analisadas, as complicações obstétricas podem ser tratadas por meio dos antagonistas da vitamina K, heparina e terapia antiplaquetária, como aspirina em baixas doses. A pravastatina é eficaz no tratamento da pressão arterial e proteinúria, além da melhora da perfusão placentária, com diminuição do risco de pré-eclâmpsia. A hidroxicloroquina previne fenômenos trombóticos e as complicações na gravidez, bem como o Certolizumabe, que inibe o fator de necrose tumoral alfa (TNF-????), responsável pela reação inflamatória da SAAF.
Databáze: OpenAIRE