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Objetivo: Analisar a influência da complexidade da farmacoterapia (CFT) na adesão ao tratamento imunossupressor. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, observacional e transversal, baseado nos registros do atendimento farmacêutico de pacientes transplantados renais de um hospital universitário (Fortaleza/Ceará). A CFT foi avaliada em consulta farmacêutica no período de janeiro a julho/2014, utilizando-se o Índice de Complexidade da Farmacoterapia (ICFT). A análise da adesão foi realizada através do nível sérico dos inibidores da calcineurina e imTor. Resultados: Analisou-se o acompanhamento de 36 pacientes: sendo 52,78% (n=19) homens; 27,80% (n=10) entre 41 e 50 anos; 41,70% (n=15) com ensino fundamental incompleto e 72,22% (n=26) possuíam cuidador. A média de medicamentos foi nove e de pontos no ICFT foi de 50,94. O ICFT máximo foi registrado na faixa de 31-60 dias pós-transplante. Analisando o nível sérico dos imunossupressores, observou-se prevalência de pacientes classificados como “não aderentes” maior no período menor de 60 dias pós-transplante. Conclusão: Concluiu-se que no pós-transplante renal a adesão dos pacientes ao tratamento imunossupressor aumenta com a diminuição da CFT, sendo necessária uma maior e melhor orientação dos pacientes no inicio do pós-transplante. |