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À medida que as mudanças significativas nas tecnologias dos smartphones vão sendo desenvolvidas, novas modalidades de trabalho foram criadas, assim como, diversos modelos de categorias de serviços de automóveis. Contudo, essas novas formas empregatícias possibilitaram articulações flexíveis na legislação trabalhista, tornando possível a precarização do trabalho. O objetivo deste artigo é analisar as novas relações de trabalho por motoristas de aplicativos, para evidenciar a precarização do trabalho enfrentada por esses profissionais. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa e explicativa. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas individuais em profundidade realizadas com dez motoristas de aplicativos em Mossoró – RN no ano de 2021. Os resultados da pesquisa mostram que o trabalho dos profissionais pode ser caracterizado como precário: eles trabalham longas horas (também à noite, nos finais de semana e feriados), eles têm baixa renda (por isso aumenta a carga de horas de trabalho), carecem de proteção social e também costumam trabalhar sem contrato de trabalho. |
