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A autolesão não suicida na adolescência tem recebido atenção de pesquisadores em virtudedo aumento de casos relatados nas escolas e mídias sociais, porém, o tema ainda é pouco focalizado na produção científica. Por tanto, este estudo tem objetivo de investigar, quais são as características, nos aspectos modos de conduta, sociodemográficos e psicológicos de pessoas, sem psicopatologia, que apresentam conduta autolesiva não suicida. Trata-se de um estudo qualitativo realizado através de estudos publicados nas bases de dados Scientific Eletronic Library (SciELO), Portal de Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC) e no Catálogo de Teses e Dissertações, utilizando os descritores: autolesão, automutilação, adolescência, em diversas combinações de artigos de pesquisas de campo com o acesso liberado entre os anos de 2014 a 2019. Discute-se que a autolesão em adolescentes precisa ser compreendida como sendo configurada a partir dos condicionantes histórico-sociais que permeiam a experiência do que é ser adolescente na sociedade atual e torna-se importante que o psicólogo escolar atue considerando as conjunturas presentes na atualidade e que sua ação se volte para finalidades transformadoras. A população sem psicopatologia que apresenta autolesão não suicida são pessoas que se cortam na superfície da pele, podendo variar, na fase da adolescência com idades entre dez e dezoito anos, de classe baixa e média, morando com um dos progenitores, vivenciam fortes conflitos e emoções adversas e se lesionam no intuído de se sentirem melhor. |