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Objetivos: Correlacionar a competência em comunicação interpessoal e o traço de ansiedade dos discentes de graduação com a autoavaliação ao falar em público; associar as experiências acadêmicas de oratória e sentimentos percebidos nessas situações com a autoavaliação ao falar em público. Método: Estudo transversal quantitativo, realizado em março de 2016 a março de 2017, com discentes do curso de graduação em Enfermagem de duas Instituições de Ensino Superior privadas paulistas. Foram utilizados quatro instrumentos: instrumento de caracterização do participante da pesquisa, a subescala traço de Inventário de Ansiedade, Escala de Competência em Comunicação Interpessoal e a Escala para Autoavaliação ao Falar em Público. Resultados: A amostra do estudo foi constituída de 613 discentes com média de idade de 25,53 (±7,93). A maioria nunca participou de curso de teatro ou oratória (n=502; 81,89%), optou por apresentar os trabalhos acadêmicos (n=389; 63,46%), considera importante preparar-se com antecedência (n=347; 56,61%), preocupa-se em conhecer o perfil do público (n=376; 61,34%). A maioria declara que conseguiria manter a calma, em caso de branco ou bloqueio (n= 585; 95,43%); já sentiu algum embaraço durante uma apresentação (n=454; 74,06%). O sentimento predominante, em apresentações públicas, foi a ansiedade (n=288; 46,98%). Quanto maior a idade e a competência, em comunicação interpessoal, melhor se autoavalia; quanto maior a ansiedade, pior se autoavalia. Conclusões: Há correlações positivas significativas da idade e da competência em comunicação interpessoal com a autoavaliação positiva do falar em público. Encontrou-se correlação negativa do traço de ansiedade com a autoavaliação positiva ao se expor publicamente. |