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O ambiente rural, e as populações tradicionais que ali vivem, são especialmente susceptíveis a impactos negativos mediante mudanças climáticas, tornando-se vulneráveis. O presente objetivou levantar dados e gerar instrumentos para a formulação de um grupo de indicadores de vulnerabilidade climática que representem a realidade de comunidades rurais. Foi desenvolvido na Comunidade São Francisco no semiárido da Paraíba. Entrevistaram-se 39 representantes de unidades familiares. Os indicadores utilizados foram: [1] Segurança alimentar, [2] Segurança hídrica e [3] Segurança energética; dentro das dimensões [1] Exposição, [2] Sensibilidade e [3] Capacidade adaptativa. Como achados da pesquisa, considera-se que os agricultores tradicionais são populações expostas à dificuldades apresentadas pela região ainda em desenvolvimento em que habitam, e consequentemente, tornam-se expostos aos eventos climáticos resultantes das mudanças climáticas, e que influenciam diretamente no modo de vida, produção, sustento e qualidade de vida, no entanto, a maneira como apoiam-se uns aos outros, é uma constituinte de valor, assegurada pela empatia e que modelam o enfrentamento de todos em busca de soluções para a comunidade, ou seja, uma resposta também para todos. Os resultados obtidos nessa pesquisa servem como base para a criação de um sistema de indicadores que podem auxiliar nas análises da vulnerabilidade climática em comunidades rurais da região semiárida. |
