Avaliação de indutores de resistência no controle de Dactylopius opuntiae em genótipos de Opuntia spp

Autor: Edcleyton José de Lima, Cesar Auguste Badji, João Tiago Correia Oliveira, Keila Aparecida Moreira, Raquel Maria da Silva, Djalma Cordeiro dos Santos
Rok vydání: 2021
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Zdroj: Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade. 8:533-542
ISSN: 2359-1412
Popis: Produtos de origem biótica e abiótica estão sendo investigados para utilização no manejo de pragas. A busca por formas eficientes de controle da cochonilha-do-carmim Dactylopius opuntiae Cockerell que infestam a palma forrageira Opuntia spp. a qual é responsável pela destruição de palmais em todo Nordeste sendo considerada uma praga-chave, que afeta fortemente a pecuária no semiárido, faz-se cada vez mais necessárias. O objetivo do presente estudo foi avaliar a aplicação de indutores de resistência bióticos e abióticos no controle da infestação da cochonilha do carmim D. opuntiae. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em condições controladas na Universidade Federal do Agreste de Pernambuco. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, distribuído em esquema fatorial (3 x 8 x 4), sendo três genótipos de palma (F8, IPA 200008, Opuntia atropes, Rose; IPA clone 20, IPA 100003 O. ficus indica e IPA 200016, O. stricta (Haw.) Haw), oito tratamentos, Trichoderma viride URM 6824, Trichoderma viride URM 6823, Aureobasidium pullulans URM 6874, ácido salicílico (AS), quitosana, ácido amino butírico (BABA), água destilada com o inseto (testemunha positiva), água destilada sem o inseto (testemunha negativa), com quatro períodos de avaliação e quatro repetições. Foram utilizadas 50 colônias por planta na qual foram fixadas com auxílio de um cordão evitando assim ferimentos aos tecidos. Os resultados foram submetidos à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste de Scott Knott ao nível de 5% de probabilidade (p < 0,05), empregando o software estatístico Sisvar. No quarto período de avaliação o genótipo O. atropes tratadas com T. viride URM 6824, quitosana e BABA apresentaram melhores quantitativos de colônias, para O. ficus indica foram as com T. viride URM 6824, quitosana e AS, com 706, 655,75 e 719, respectivamente, enquanto a média de colônia nas O. stricta foi de 58,64 ao final do experimento, tais resultados evidenciam as potencialidades do uso de indutores no manejo da praga.
Databáze: OpenAIRE