Cirurgia minimamente invasiva em chevron e osteotomia percutânea de Bosch no tratamento de hálux valgo. Resultados em médio prazo. Estudo radiológico comparativo*
Autor: | Nicolás Raimondi, Andrés Eksarho, Diego Lauritto, Juan Martín Yañez Arauz, Juan Manuel Yañez Arauz, Maria Eugenia Yañez Arauz |
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Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Brasileira de Ortopedia. 57:250-256 |
ISSN: | 1982-4378 0102-3616 |
DOI: | 10.1055/s-0041-1729590 |
Popis: | Resumo Objetivo O objetivo deste estudo é comparar os resultados radiológicos da correção angular e sua manutenção no médio prazo entre duas técnicas minimamente invasivas para o tratamento de hálux valgo (cirurgia minimamente invasiva em chevron vs. técnica de Bosch). Métodos Foi realizada uma análise prospectiva comparativa de pacientes submetidos à cirurgia para deformidade sintomática de hálux valgo. Comparamos duas técnicas minimamente invasivas em grupos homogêneos de população. Dois grupos de 62 e 63 pés, respectivamente, foram constituídos. Comparamos correções angulares de primeiro raio e consolidação, bem como o poder de correção tanto das osteotomias quanto de sua manutenção ao longo do tempo. As complicações pós-operatórias e o tempo cirúrgico em ambos os grupos de estudo também foram avaliados. O seguimento mínimo foi de 2 anos. Resultados Houve diferenças entre ambos os grupos no ângulo intermetatarsal aos 24 meses após a cirurgia. Não houve diferenças entre ambos os grupos em relação ao ângulo metatarsofalângico e ao ângulo articular metatarso-distal. Não houve complicações intraoperatórias em nenhum dos grupos. O tempo cirúrgico entre ambos os grupos apresentou diferenças estatisticamente significativas. Conclusões Sendo as duas técnicas estabilizadas por parafusos, tanto a osteotomia de Bosch quanto a cirurgia minimamente invasiva em chevron (híbrida quando associada à osteotomia percutânea de Akin) apresentam correção adequada de hálux valgo moderado. No entanto, os pacientes tratados com a osteotomia percutânea Bosch apresentaram maior poder de correção do ângulo intermetatarsal no médio prazo, bem como e menor tempo cirúrgico, em relação aos que foram tratados com osteotomia em chevron. Ambas as técnicas apresentaram evolução semelhante ao longo do tempo no que se refere à perda de correção e complicações pós-operatórias. |
Databáze: | OpenAIRE |
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