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A Matemática é vista pelos discentes como disciplina difícil, dentre as ações para dirimir esta percepção as Olimpíadas de Matemática vêm sendo utilizadas de forma crescente para desmistificar, envolver e motivar os alunos ao estudo da Matemática de forma crítica, divertida e desafiadora. A cada ano a participação vem sendo ampliada e novas competições são criadas e se tornam mais conhecidas e estimulam a participação dos alunos com premiações e gratificações que proporcionam a continuidade dos estudos dos alunos em Instituições de Ensino renomadas, inclusive por meio de seleções para o ingresso do Ensino Superior direcionadas aos alunos medalhistas em Olimpíadas Científicas. No entanto, durante o período da pandemia COVID 19, as aulas não presenciais se tornaram necessárias no Brasil e no Mundo com o intuito de controlar o contágio pelo vírus. Esta necessidade gerou prejuízos ao processo de ensino-aprendizagem, inclusive aos treinamentos preparatórios para a participação dos discentes em Olimpíadas, os quais ocorreram de forma remota com pequena participação por motivos variados, como a falta de acesso à internet. Foi necessária a realização das provas das olimpíadas de forma não presencial o que tornou a avaliação dos discentes passível de erros, já que não foi possível fiscalizar de forma efetiva a condução e realização das provas pelos discentes. Foi realizada pesquisa sobre a participação e resultados nas principais Olimpíadas Matemáticas e verificou-se uma participação irregular dos discentes e ainda resultados diferentes dos anos anteriores. Conclui-se que as Olimpíadas de Matemática sofreram prejuízo durante o período pandêmico e que ações corretivas devem ser estabelecidas para sanar tais prejuízos no retorno das atividades presenciais. |
