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Introdução: A sepse pode ser definida como uma disfunção metabólica resultante de uma resposta desregulada do hospedeiro a uma infecção. Os estudos sobre a sepse refletem o progresso humano, entretanto, apesar dos avanços da medicina sobre o assunto, a sepse continua sendo uma das principais causas de morte hospitalar e internações. Objetivo: Identificar, a partir da literatura, os fatores associados ao óbito por sepse. Métodos: Esta pesquisa é uma revisão narrativa de literatura. Este estudo possui a seguinte pergunta norteadora: “Quais os fatores associados ao óbito por sepse?”. O período de busca do material ocorreu entre os meses de fevereiro e março de 2022. Resultados e Discussão: Inicialmente fica observado que a estadia em unidades de terapia intensiva favorece os índices de mortalidade, tendo em vista que uma vez que dentro da unidade o sujeito internado está suscetível a infecções devido a procedimentos invasivos. O crescimento do quantitativo de bactérias resistentes à antibioticoterapia corroboram com o agravamento dessas infecções. A presença de neoplasias constitui outro fator importante nas taxas de óbito por sepse. A maioria dos casos de óbito por sepse possuíam a ausência de vacinas pneumocócica e contra a gripe. Outros fatores de risco estão associados ao próprio indivíduo, tais como idade avançada. Nos idosos há uma redução na resposta imunológica a infecções, o que compromete a imunidade celular e aumenta a suscetibilidade dessas pessoas à infecção. Conclusão: O conhecimento desses fatores se faz importante para o aperfeiçoamento de protocolos que previnam a acometimento por sepse, principalmente a partir de infecção intra-hospitalar. Além disso, esse conhecimento fomenta o planejamento de ações que favorecem a identificação de sinais e sintomas precocemente, bem como favorecem a elaboração de uma contramedida que possa reduzir as taxas de óbitos, bem como chances de recidiva e sequelas relacionados à sepse. |