Perfil químico e avaliação da toxicidade aguda do extrato etanólico das folhas de Hymenaea martiana Hayne (Fabaceae)

Autor: Raíra Justino Oliveira Costa, Cleonice Regis De Figueiredo Neta, Rômulo Carlos Dantas Da Cruz, Marcilene Souza Da Silva, Marília Gabriela Muniz Arruda, Maira Rodrigues Martins, Ivone Antonia De Souza
Rok vydání: 2023
Předmět:
Zdroj: CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES. 16:859-873
ISSN: 1988-7833
DOI: 10.55905/revconv.16n.2-025
Popis: Hymenaea martiana é popularmente utilizada no tratamento de várias doenças devido às propriedades farmacológicas dos seus compostos bioativos. Apesar de sua ampla utilização na medicina popular, existe uma carência de estudos na literatura sobre a toxicidade dessa espécie. Assim, o objetivo do presente estudo foi realizar a análise fitoquímica e avaliar a toxicidade aguda do extrato etanólico das folhas de Hymenaea martiana Hayne. As folhas após serem coletadas foram secas em estufa e submersas em álcool absoluto, o material foi filtrado e rotaevaporado para obtenção de extrato etanólico. A pesquisa do perfil fitoquímico tomou como base a metodologia proposta por Matos (1997) e a técnica de Cromatografia em Camada Delgada (CCD). Para a avaliação da toxicidade do EEBHm, foram utilizadas fêmeas de camundongos Swiss (Mus musculus). A toxicidade aguda seguiu o protocolo proposto pela OECD (2001) iniciando com a dose de 2000 mg/mL. Posteriormente, os dados foram tabulados e os resultados analisados. Na análise química realizada, identificou-se no EEBHm a presença de flavonóides, cumarinas, terpenos, taninos e saponinas. No teste de toxicidade aguda os resultados do ensaio classificaram o extrato na categoria 5 (como referência o Globally Harmonised System – GHS) e sua Dose Letal50 (DL50) foi estipulada como ≥5000 mg. Durante a observação dos animais também pode se observar efeitos estimulantes a nível de Sistema Nervoso. A partir dos resultados gerados observou-se que o EEBHm possui indicativos de segurança para seu uso e que os metabólitos secundários encontrados no extrato podem ser úteis para o desenvolvimento de fármacos que estimulem funções cerebrais.
Databáze: OpenAIRE