Carcinoma Adrenocortical e a relação genética: uma revisão de literatura

Autor: João Victor Carvalho Paz, Alexandre Augusto Gomes Alves, Beatriz da Cruz Alves, Camila Melo de Freitas, Amanda de Morais Melo, Denise Ribeiro Guimaraes Borges Salgado, Ana Paula Beatriz Mendes Silva, Vinícius Santos Mendes Restier, Lucas Hewitson Froes Santos, Maria Laura Nunes Machado de Barros, Danielle Cavalcante Cruz Almeida, Dyego Mondego Moraes, Ana Paula Diniz Alves, Jonhnny Welton Feitosa Melo, Cleison de Souza Avelar
Rok vydání: 2022
Zdroj: E-Acadêmica. 3:e7232204
ISSN: 2675-8539
DOI: 10.52076/eacad-v3i2.204
Popis: Introdução: Os tumores adrenais são muito comuns, afetando 3% a 10% da população humana, e a maioria são pequenos adenomas adrenocorticais benignos não funcionais (ACA). ACC, em contraste, é uma doença muito rara. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura do tipo quantitativo utilizando os seguintes descritores: Carcinoma Adrenocortical, Córtex Suprarrenal, Endocrinologia, Predisposição Genética para Doença e Síndromes Endócrinas Paraneoplásicas. Resultado: Os pacientes com ACC raramente apresentam sintomas tumorais clássicos, como caquexia ou sudorese noturna. As síndromes paraneoplásicas são incomuns. No entanto, a hipoglicemia associada ao tumor é um fenômeno bem descrito, historicamente denominado síndrome de Anderson, que pode ser atribuído à hipoglicemia mediada por IGF-2. Discursão: A avaliação pré-operatória adequada e o planejamento operatório por um cirurgião experiente na ressecção de tumores adrenais malignos são de extrema importância para garantir o resultado ideal. A consideração da anatomia cirúrgica, as complicações potenciais da intervenção cirúrgica, os resultados esperados, incluindo o tempo de recuperação e as várias opções de intervenção, são importantes no que diz respeito à aplicação benéfica das estratégias de manejo cirúrgico para pacientes com ACC. Conclusão: Embora seja verdade que é o único medicamento aprovado para o tratamento da ACC, também tem eficácia limitada e pode interferir nos ensaios com novos agentes terapêuticos. No entanto, aguardaremos futuras discussões sobre as perspectivas científicas e éticas desta questão.
Databáze: OpenAIRE