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O banco de sementes de plantas daninhas do solo é muito dinâmico e afetado por diversos fatores de manejo de solo, planta e condições ambientais. Neste estudo foi avaliada a viabilidade imediata de germinação das sementes de plantas daninhas em solo de várzea cultivado com arroz irrigado por inundação. Foram utilizadas três profundidades de solo: 0-10 cm, 10-20 cm e 20-40 cm. Em condições de laboratório, 800 g de solo de cada profundidade em cinco repetições foram colocadas em garrafas pet cortadas a 20 cm de altura, e posteriormente, colocadas em incubadora a 25 ºC com 12 horas de fotoperíodo. O conteúdo de umidade do solo foi monitorado pela perda de peso, e quando necessário foi adicionado água. O experimento teve duração de 63 dias com contagem e identificação semanal das plantas daninhas emergidas. Foram observadas quatro espécies de plantas daninhas: azevém (Lolium multiflorum Lam.), cruz de malta (Ludwigia longifólia DC.), tapete verde (Callitriche deflexa Engelm) e arroz vermelho (Oriza sativa L.). A emergência de plantas foi maior na profundidade de 0-10 cm até os 42 dias. Observou-se dominância na emergência de plantas de Callitriche deflexa Engelm em relação às outras espécies na profundidade de 10-20 cm (média 121,6 plantas). A profundidade de 0-10 cm de solo apresenta a maior diversidade de sementes viáveis de plantas daninhas. A profundidade de 10-20 cm de solo propicia maior acúmulo de sementes viáveis de Callitriche deflexa Engelm. A viabilidade de sementes de plantas daninhas é desfavorecida na profundidade de 20-40 cm do solo. |