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Esta investigação trata da desconstrução de Édipo desenvolvida pela estética surrealista, acepção segundo a qual o mito se torna um ser esmaecido pela poderosa presença da Esfinge. As telas de Dalí, Bacon, Chirico e Ernst mostram um Édipo que perde o status de herói, ao mesmo tempo em que a figura da Esfinge passa a ocupar o centro interpretativo. A tela de Ingres, Édipo resolve o enigma da esfinge, é analisada, neste texto, sob a perspectiva da crítica ginocêntrica de Elaine Showalter, sendo que o viés analítico com base na crítica feminista ratifica a releitura do mito realizada neste trabalho. |