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Introdução: A Cromoblastomicose é uma doença crônica e de evolução lenta que acomete o tecido celular cutâneo e subcutâneo, tendo como principal agente etiológico, Fonsecaea pedrosoi. Podendo apresentar aspecto polimórfico, de evolução lenta, atingindo principalmente os membros inferiores de trabalhadores rurais. Objetivo: Analisar os achados histopatológicos correlacionando com tipo lesional, gravidade e terapias realizadas em pacientes portadores de agentes da CBM. Metodologia: É um estudo descritivo, analítico, longitudinal dos casos confirmados, com amostra de conveniência, realizado no Centro de Referência Infecciosa e Parasitária da Universidade Federal do Maranhão entre fevereiro/2017 a agosto/2018. Os testes de pesquisa direta, a cultura do fungo e microcultivo foram utilizados para confirmar o diagnóstico e o histopatológico para realizar as correlações e análises deste estudo. O tratamento foi realizado com itraconazol, para os pacientes com doença leve (200mg/dia), e em doença moderada e grave, itraconazol (400mg/dia). Em pacientes com lesões infiltrativas, associou-se imiquimode, tópico, 3 vezes por semana e nos pacientes com baixa resposta terapêutica e os que puderam comparecer no ambulatório a cada 15 dias, associou-se nitrogênio líquido. Resultados: A investigação clínica e epidemiológica dos 52 casos apresentou variação de idade entre 50 a 60 anos (n=21;40%); predominância: do sexo masculino (n=48; 92%), de trabalhadores rurais, de gravidade moderada (n=25;48%), de lesão em placa (n=38;73,08%), de granulomas supurativos (n=20;38,46%) e oriundos em sua maioria da Baixada Maranhense. Nas associações de achados histopatológicos e lesões, houve maiores percentuais para polimorfonuclear, linfócitos e hiperplasia pseudoepiteliomatosa, apontando para uma tentativa de eliminação do fungo (p |