Considerações sobre a degradação da fibra em forragens tropicais associada com suplementos energéticos ou nitrogenados

Autor: E. A. Pin, Susana Gilaverte, A. F. Giostri, Tiago Celso Baldissera, Ana Luisa Palhano Silva, N. de L. Costa, A. de Moraes, A. L. G. Monteiro, Thayla Sara Soares Stivari
Rok vydání: 2015
Předmět:
Zdroj: Archivos de Zootecnia. 64:31-41
ISSN: 1885-4494
DOI: 10.21071/az.v64i247.504
Popis: Os carboidratos constituem entre 70 e 80 % da dieta dos ruminantes e são fundamentais para o atendimento de suas exigências em energia, síntese de proteína microbiana, componentes do leite e manutenção da saúde animal. As gramíneas forrageiras tropicais apresentam, normalmente, baixos teores de proteína bruta, os quais estão associados a elevados teores de fibra, que pode representar cerca de 60 % da matéria seca consumida. A fibra representa a fração dos carboidratos de digestão lenta ou indigestível do alimento que ocupa espaço no trato gastrintestinal e, em função de sua concentração e digestibilidade, impõe limitações ao consumo voluntário de matéria seca, minerais e energia. A suplementação energética ou protéica pode suprir as necessidades em energia e proteína dos microrganismos e do ruminante, proporcionando condições favoráveis ao ambiente ruminal, maximizando o crescimento microbiano e a utilização dos compostos fibrosos da forragem. A sincronização entre as fontes de carboidratos e as de nitrogênio (N) maximiza a eficiência microbiana e a diminuição da perda de N em forma de amônia e da energia dos carboidratos, promovendo melhoria na digestão da MS e, especialmente, da fração fibrosa da forragem. Neste artigo são analisados os efeitos da suplementação energética e/ou protéica sobre a degradação e o consumo da fibra de gramíneas forrageiras tropicais.
Databáze: OpenAIRE