Colecistectomia videolaparoscópica e convencional: comparação entre as técnicas

Autor: João Vítor Coelho Prudêncio, Vitor Luiz Serafini, João Paulo Zaccaron Moretti, Valdete Andrade Sousa, Samanta Pereira Teodoro, Lorena Souza De Jesus, Paula de Souza Bury, Antônio Henrique da Gama Martin
Rok vydání: 2023
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review. 6:6862-6872
ISSN: 2595-6825
DOI: 10.34119/bjhrv6n2-190
Popis: A colecistectomia videolaparoscópica é um procedimento cirúrgico considerado padrão ouro para o tratamento das patologias benignas da vesícula biliar. Ela apresenta como benefícios a redução da morbimortalidade, um menor tempo de recuperação pós-operatório, além de apresentar resultado cicatricial mais estético. Sua indicação se dá em casos de colelitíase sintomática, de colecistite aguda, de pancreatite de origem biliar, na coledocolitíase e na presença de massas/pólipos na vesícula biliar. Deve-se destacar que como todo procedimento laparoscópico, o risco de conversão para uma colecistectomia aberta existe, podendo ocorrer mediante dificuldade técnica do procedimento, pela presença de obstáculos como múltiplas aderências intra-abdominais ou mesmo por sangramentos não passíveis de controle por meio laparoscópico. Mesmo apresentando benefícios em relação à colecistectomia aberta, o procedimento laparoscópico pode ser contraindicado mediante patologia cardio-pulmonar que gere intolerabilidade ao pneumoperitônio, em casos de coagulopatia incorrigível ou doença metastática. Por fim, destaca-se que complicações como sangramentos, abscessos, vazamento de bile ou lesões intestinais ou do trato biliar também se fazem presentes nesse procedimento.
Databáze: OpenAIRE