HISTÓRIA DO APARELHO AUDITIVO: A EVOLUÇÃO DO OUVIR

Autor: Nathália Lima Ruza, Isadora Loiola Franco, Laura Voelzke Gaspari, Fernanda de Siqueira Silveira, Luana Santos Faustino
Rok vydání: 2023
Předmět:
Zdroj: REVISTA FOCO. 16:e997
ISSN: 1981-223X
DOI: 10.54751/revistafoco.v16n2-109
Popis: Introdução: A habilidade de ouvir interfere no aspecto social, emocional e comportamental, principalmente quando há prejuízo na comunicação interpessoal. Foram desenvolvidos modelos de aparelhos auditivos para suprir as necessidades individuais melhorando sua qualidade de vida. Objetivo: Fornecer uma retrospectiva histórica desde a criação do aparelho auditivo até os dias atuais. Metodologia: Busca de dados através de artigos, oriundos de base de dados como Pubmed e SciElo, e contou com acervo histórico de publicações do museu do aparelho auditivo. Resultados: Três grandes inventores contribuíram para o desenvolvimento do aparelho auditivo. Antonio Santi Giuseppe Meucci em 1849, testou a transmissão de voz pela corrente elétrica construindo, em 1856, um telefone eletromagnético conectando dois cômodos distantes. Alexandre Graham Bell, comprou seu protótipo e em 1876 patenteou a ideia criando o photophone. A grande revolução ocorreu em 1886 com Thomas Alva Edison que aprimorou as descobertas originando o Transmissor de Carbono. No ano de 1898, concomitante à revolução industrial, a empresa Dictograph Company criou o primeiro aparelho de carbono em escala industrial. Um ano depois surge o primeiro aparelho auditivo elétrico, usando transmissor de carbono e bateria. No século XX, foram introduzidos os tubos a vácuo, permanecendo as grandes baterias. Em 1952, iniciou-se a era dos aparelhos auditivos de transistor com chaves (on/off) e utilização de pilhas. No século XXI, a tecnologia aprimorou-se novamente tornando-o mais potente, preciso e cada vez menor. De modo geral, há três principais tipos de aparelhos auditivos: o retroauricular (BTE), aparelho intracanal (ITC) e o aparelho intra-auricular (ITE). O zumbido já é um avanço que oferece redução de ruído, foco na conversa e elevação da voz do interlocutor. Temos ainda o Microcanal (CIC) e o Receptor-no-canal (RIC) que são miniaturas, ambos indicados para pessoas com perda auditiva leve a moderada. Em casos de perda unilateral de audição, podem ser utilizados os aparelhos com tecnologia CROS. Conclusão: É notório que o avanço da tecnologia propiciou um alavancar no desenvolvimento do aparelho auditivo impactando não só sua evolução, mas também no desenvolvimento da capacidade cognitiva, emocional e psicossocial.
Databáze: OpenAIRE