Alterações funcionais como consequências de traumatismo orbitário: revisão da literatura

Autor: Vanessa Anastacio Pimentel, Ernest Cavalcante Pouchain, Bruno da Silva Gaspar, Roque Soares Martins Neto, Rafael Linard Avelar, Kelvin Saldanha Lopes, Francisco Wylliego de Holanda Maciel
Rok vydání: 2020
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Zdroj: ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION. 9:464-467
ISSN: 2317-3009
DOI: 10.21270/archi.v9i5.4787
Popis: Os traumas de face ocorrem por forças externas lesionando o corpo, podendo eles ser locais, gerais ou concomitantes. A etiologia do traumatismo orbitário é diversificada como: quedas, queimaduras e agressões, sendo considerada uma das principais causas de morte no mundo de acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS). As fraturas faciais podem se dividir em fraturas dos terço superior, terço médio e terço inferior. As fraturas do tipo Blow-outmantêm as margens orbitais integra, envolvendo apenas parede orbital inferior e ou média. Diplopia e enoftalmia são complicações bem características de traumas orbitais. O objetivo do artigo é identificar as principais lesões ocasionadas por fraturas orbitárias e apontar o diagnóstico e tratamento das lesões. Trata-se de uma revisão de literatura do tipo descritiva, com os dados colhidos nas bases de dados PubMed, SciElo, Lilacs, Google Acadêmico, selecionando artigos entre o ano de 2008 – 2018, de língua inglesa, portuguesa e espanhola, disponíveis para download nas bases de dados citadas. Os exames de imagem como a Tomografia Computadorizada é de suma importância para o diagnóstico devido seu detalhamento. Alguns sinais clínicos são: diplopia, enoftalmia, hipoftalmia ou mobilidade muscular ocular prejudicada. O tratamento ainda varia muito entre os cirurgiões.Descritores: Diplopia; Fraturas Ósseas; Órbita; Traumatismo do Nervo Abducente; Nervo Óptico.ReferênciasRamos JC, Almeida MLD, Alencar YCG, de Sousa Filho LF, Figueiredo CHMC, Almeida MSC. Estudo epidemiológico do trauma bucomaxilofacial em um hospital de referência da Paraíba. Rev Col Bras Cir. 2018;45(6):e1978.Affonso PRA, Cavalcanti MA, Groisman S, Gandelman I. Etiologia de trauma e lesões faciais no atendimento pré – hospitalar no Rio de Janeiro. Rev UNINGÁ. 2010;23(1):23-34.Scolari N, Heitz C. Protocolo de tratamento em fraturas orbitárias. RFO UPF. 2012;17(3):365-69.Polligkeit J, Grimm M, Peters JP, Cetindis M, Krimmel M, Reinert S. Assessment of indications and clinical outcome for the endoscopy-assisted combined subciliary/transantral approach in treatment of complex orbital floor fractures. J Craniomaxillofac Surg. 2013;41(8):797-802.Mendonça JCG, Freitas GP, Lopes HB, Nascimento VS. Tratamento de fraturas complexas do terço médio da face: relato de caso. Rev Bras Cir Craniomaxilofac 2011;14(4):221-24.Jung H, Byun JY, Kim HJ, Min JH, Park GM, Kim HY, Kim YK, Cha J, Kim ST. Prognostic CT findings of diplopia after surgical repair of pure orbital blowout fracture. J Craniomaxillofac Surg. 2016;44(9):1479-84.Ellis E 3rd, Perez D. An algorithm for the treatment of isolated zygomatico-orbital fractures. J Oral Maxillofac Surg. 2014;72(10):1975-83.Nilsson J, Nysjö J, Carlsson AP, Thor A. Comparison analysis of orbital shape and volume in unilateral fractured orbits. J Craniomaxillofac Surg. 2018;46(3):381-87. Yu DY, Chen CH, Tsay PK, Leow AM, Pan CH, Chen CT. Surgical Timing and Fracture Type on the Outcome of Diplopia After Orbital Fracture Repair. Ann Plast Surg. 2016;76 Suppl 1:S91-5.Morotomi T, Iuchi T, Hashimoto T, Sueyoshi Y, Nagasao T, Isogai N. Image analysis of the inferior rectus muscle in orbital floor fracture using cine mode magnetic resonance imaging. J Craniomaxillofac Surg. 2015;43(10):2066-70.He Y, Zhang Y, An JG. Correlation of types of orbital fracture and occurrence of enophthalmos. J Craniofac Surg. 2012;23(4):1050-53. Roth FS, Koshy JC, Goldberg JS, Soparkar CN. Pearls of orbital trauma management. Semin Plast Surg. 2010;24(4):398-410. Palmieri CF Jr, Ghali GE. Late correction of orbital deformities. Oral Maxillofac Surg Clin North Am. 2012;24(4):649-63. Tavares SSS, Tavares GR, Oka SC, Cavalcante JR, Paiva MAF. Fraturas orbitárias: revisão de literatura e relato de caso. Rev Cir Traumatol Buco-Maxilo-Fac. 2011;11(2):35-42.Long JA, Gutta R. Orbital, periorbital, and ocular reconstruction. Oral Maxillofac Surg Clin North Am. 2013;25(2):151-66.Wolff J, Sándor GK, Pyysalo M, Miettinen A, Koivumäki AV, Kainulainen VT. Late reconstruction of orbital and naso-orbital deformities. Oral Maxillofac Surg Clin North Am. 2013;25(4):683-95. Dean A, Heredero S. Alamillos F.J, García-García B. Aplicación clínica de la planificación virtual y la navegación en el tratamiento de las fracturas del suelo de la órbita. Rev Esp Cir Oral Maxilofac. 2015; 37(4):220-28.Damasceno NAP, Damasceno EF. raumatic orbital fracture with intact ocular globe displacement into the maxillary sinus. Rev bras oftalmol. 2010;69(1):52-4.
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