Médicos da atenção primária e especializada conhecem e utilizam mecanismos de coordenação?
Autor: | Patty Fidelis de Almeida, Lívia dos Santos Mendes |
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Rok vydání: | 2020 |
Předmět: |
Service (systems architecture)
030505 public health Standardization Referral business.industry Institutionalisation Process (engineering) Public Health Environmental and Occupational Health MEDLINE medicine.disease 03 medical and health sciences Health care medicine Business Intersectoral Collaboration Medical emergency 0305 other medical science |
Zdroj: | Revista de Saúde Pública. 54:121 |
ISSN: | 1518-8787 0034-8910 |
DOI: | 10.11606/s1518-8787.2020054002475 |
Popis: | OBJETIVOS: Analisar se médicos da atenção primária à saúde e da atenção especializada conhecem e utilizam mecanismos de coordenação do cuidado entre níveis assistenciais. MÉTODOS: Estudo transversal, do tipo inquérito, com aplicação do instrumento COORDENA-BR a médicos da atenção primária e da atenção especializada da rede pública de um município de médio porte, no período de junho a outubro de 2019. Foi abordado o conhecimento, frequência de envio e recebimento, finalidade, características e dificuldades para a utilização dos mecanismos de feedback ou adaptação mútua e de padronização para promoção de coordenação do cuidado entre níveis assistenciais. RESULTADOS: Instrumentos de feedback como formulários de referência e contrarreferência, resumo de alta hospitalar e WhatsApp são amplamente conhecidos por profissionais dos dois níveis, s em d iferenças s ignificativas. S essões c línicas e protocolos s ão p ouco r econhecidos, sobretudo na atenção especializada, o que pressupõe baixa utilização de mecanismos de padronização para obtenção de maior coordenação do cuidado entre níveis assistenciais. Apesar do elevado reconhecimento e facilidade de uso, instrumentos de feedback tradicionais como guias de referência e contrarreferência não são amplamente utilizados. Menor frequência de médicos conhecia os protocolos, principalmente na atenção especializada, e destacaram dificuldades para sua aplicação, como insuficiência de exames e indisponibilidade de insumos na rede. As sessões clínicas eram pouco conhecidas e tinham baixa frequência de participação. Pressão assistencial, baixa institucionalização e falta de tempo foram barreiras identificadas para a incorporação dos mecanismos de coordenação do cuidado ao processo de trabalho na atenção primária e especializada, além daquelas relacionadas à oferta de serviços na rede. CONCLUSÃO: Argumenta-se que a fragmentação do sistema e dos cuidados poderá ser enfrentada na complementariedade de medidas que possibilitem conhecer, desenvolver habilidades profissionais, institucionalizar e promover condições organizacionais para a efetiva utilização de mecanismos de coordenação em toda rede de atenção à saúde. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |