Existe alguma associação entre gravidade de degeneração discal e dor lombar?
Autor: | Carlos Gorios, Guilherme Augusto Foizer, Alberto Cliquet Junior, João Batista de Miranda, Rodrigo Domingues do Nascimento, Vagner Cleyton de Paiva |
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Rok vydání: | 2021 |
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Zdroj: | Revista Brasileira de Ortopedia. 57:334-340 |
ISSN: | 1982-4378 0102-3616 |
DOI: | 10.1055/s-0041-1735831 |
Popis: | Resumo Objetivo Avaliar a possibilidade de maiores graus de degeneração discal levarem a maiores dor e disfunção. Métodos Exames de imagem por ressonância magnética (IRM) de 85 pacientes com lombalgia idiopática por mais de 12 semanas foram avaliados, sendo quantificado o grau de degeneração discal de acordo com a escala de Pfirrmann. O grau de Pfirrmann em cada espaço discal de L1-L2 a L5-S1, o grau máximo de Pfirrmann (Pfirrmann-max) entre os discos lombares, e a soma dos graus de Pfirrmann (Pfirrmann-soma) foram correlacionados (por meio do teste de Spearman) com o Índice de Incapacidade de Oswestry (IIO) e a escala visual analógica (EVA) de dor. Resultados No total, 87% dos pacientes tinha degeneração discal moderada ou acentuada medida pelo Pfirrmann-max, sendo L4-L5 e L5-S1 os discos mais degenerados. Houve uma correlação de fraca a moderada entre o Pfirrmann-max (r = 0,330; p = 0.002) e a Pfirrmann-soma (r = 0,266; p = 0,037) e o IIO, e entre o grau de Pfirrmann em L1-L2 e o IIO e a EVA. Conclusão A degeneração discal lombar moderada ou acentuada é frequente em indivíduos com lombalgia crônica idiopática, e tem um impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes. Pequenos graus de degeneração discal em L1-L2 podem determinar maior grau de dor e maior incapacidade funcional. |
Databáze: | OpenAIRE |
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