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O artigo apresenta um estudo de pesquisa etnográfica na cibercultura sobre um caso de racismo com grande repercussão nas mídias, etnografando rastros deixados pelas praticantes culturais em diferentes espaçostempos online. Toma como inspiração a abordagem multirreferencial de pesquisa para a descrição e análise dos fatos, desenvolvendo uma discussão sobre a pesquisa etnográfica online na cibercultura, as redes educativas e os espaços multirreferenciais, como opção metodológica e campo de pesquisa. Problematiza o racismo cotidiano a partir das noções subsunçoras, achados que se revelaram no percurso da pesquisa: a supremacia branca e o colonialismo; o privilégio das pessoas brancas; a ausência de representatividade e a identidade das pessoas negras. Aponta propostas e caminhos possíveis por uma luta antirracista reconhecendo a educação como campo central da luta, na qual a opção pela neutralidade não existe. Entre as considerações possíveis, destaca a necessidade da constituição de uma nova episteme que paute os currículos e os processos formativos, destacando ainda o papel crucial dos processos formativos de professores/pesquisadores para a implementação/fortalecimento de uma educação antirracista. |
