Situação vacinal contra hepatite B e imunogenicidade de profissionais de saúde da atenção primária

Autor: Vanessa Moura Carvalho de Oliveira, Cecília Natielly da Silva Gomes, Matheus Sousa Marques Carvalho, Emanoelle Fernandes Silva, Alice da Silva, Marli Teresinha Gimeniz Galvão, Rosilane de Lima Brito Magalhães
Rok vydání: 2021
Zdroj: Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Popis: Introdução: A hepatite B é considerada um problema de saúde pública. Os profissionais da saúde têm maior exposição ao risco de contágio pelo vírus da hepatite B em razão da realização de procedimentos invasivos. A vacina é a principal medida de prevenção contra o hepatite B. Objetivo: Avaliar a situação vacinal contra hepatite B e a imunogenicidade de profissionais de saúde da atenção primária. Métodos: Estudo transversal realizado com profissionais de saúde da atenção primária no município de Teresina (PI), na região Nordeste do Brasil. A coleta de dados ocorreu no ano de 2020 mediante a aplicação de um formulário estruturado (via Google Docs). Foram incluídos profissional da saúde com efetivo trabalho na Estratégia Saúde da Família com tempo de 8.805,6 meses, justificando-se pelo período mínimo para completude vacinal contra hepatite B. Foram calculadas as prevalências e razões de prevalência ajustadas para os fatores associados à realização do anti-HBs e intervalos de 95% de confiança. O teste de cálculo das prevalências foi feito pelo qui-quadrado de Wald. O estudo seguiu as determinações de Ética com seres humanos, vigentes no Brasil, com números de parecer 4.218.806 e 4.035.652. Resultados: Foram incluídos 42 profissionais da saúde. A maioria eram enfermeiros 26 (60,5%), quatro (11,6%) eram médicos, seis (14,0%) auxiliares e/ou técnicos de enfermagem e seis (14,0%) cirurgiões-dentistas. Do total de entrevistados, 40 (95,2%) referiram possuir cartão de vacina, sendo todos vacinados contra a hepatite B, com esquema de três doses 39 (92,9%). Entre eles, 30 (71,4%) fizeram o exame que comprova a imunidade vacinal. Foram estatisticamente associados à realização do exame anti-HBs: ser do sexo feminino (valor p: 0,001), ser de cor branca (valor p: 0,039) e possuir cartão de vacina (valor p: 0,001). Conclusão: Os profissionais de saúde da atenção primária deste estudo tinham alta cobertura vacinal contra hepatite B porém baixo índice de avaliação da resposta vacinal.
Databáze: OpenAIRE